domingo, 7 de novembro de 2010

O monstro chamado China

Recebi um e-mail hoje e resolvi colocá-lo aqui para compartilhar com as pessoas que, muitas vezes, passam pelo Cá Aqui. Além do mercado de comunicação, voltado para a publicidade, também atuo no mercado de moda, como desenvolvimento de produto para algumas marcas. Desde então, entendi a grande discussão sobre a China e o resto do mundo. O pior é que nenhum governante tomou uma atitude para ajudar o Brasil, por exemplo, baixando os impostos. Várias fábricas quebraram ao longo desse ano que me empenhei nesse mercado. Vejo a realção de alguns clientes que atendo quando passo o preço do produto acabado. Parece que os estou assaltando. Não, a ladra não sou eu, felizmente. O ladrão é d eoutra banda. Dá uma olhada no e-mail:

A  verdade é que, agora, tudo o que compramos é Made in China. Eis um aviso para o futuro! Mas quem liga para esse aviso?
Atualmente, ninguém. Agora é só aproveitar E APROVEITAR as pechinchas!
E depois, como será para os nossos filhos? JÁ PENSOU COMO FICARÁ A CHINA DO FUTURO?

Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação.
Alguns conhecidos dele voltaram da China impressionados: um determinado produto que o Brasil fabrica em 1 milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz 40 milhões. A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas, a preços que são uma fração dos praticados aqui.
Uma das fábricas chinesas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares, no mínimo. Acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios, estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a.
Horas extraordinárias? Na China? Esqueça!!! O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada  por isso. Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa. Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma "estratégia de poder" para ganhar o mercado ocidental. Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção, ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca. Dificilmente você adquire, atualmente, nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América, um produto "made in USA". É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.
As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares. Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance para dominar no longo prazo. Enquanto as grandes potências mercadológicas ficam com as marcas e com o design, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China. Então, num futuro próximo, ou seja, amanhã, veremos os produtos chineses aumentando os preços, produzindo um "choque de manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí, já será tarde demais.
E somente então o mundo perceberá que, reerguer as suas fábricas, terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês. Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente os seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda, terá o monopólio da produção. Sendo ela, e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos, é quem vai regular os mercados.
Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando baralho na praça da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados. E então lembrarão, com muita saudade, do tempo em que ganharam dinheiro comprando seus produtos a preço de banana e vendendo caro aos seus conterrâneos.
E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas, pois foram todas copiadas.
Iremos nós, nossos filhos e netos assistirmos a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica chinesa?
REFLITAM E COMECEM A COMPRAR - JÁ!!! -  OS 
PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL, FOMENTANDO 
O EMPREGO EM SEU PAÍS.

Nenhum comentário:

Postar um comentário