segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Um Olhar do Paraíso


Li a crítica antes de escrever aqui. Aliás, sempre faço isso (a não ser quando não gostei realmente do filme). Não é o caso. Pensei muito no que foi escrito no site 'O Omelete' e discordo em partes. Em partes porque de fato eu não entendo o propósito do uso de duas cores destoantes, porém, complementares (no caso o amarelo e azul), como estudou a crítica de cinema. Mas isso é texto para os especialistas no assunto, coisa que não sou. Só quero levantar a questão de que a opinião levou muito a fundo o fato de o diretor não mostrar a cena do estupro e morte da protagonista do filme, uma menina de 14 anos. Na minha modesta e singela opinião, achei bela a passagem dessa cena em questão à próxima, quando ela já está morta e não sabemos (quero dizer, ainda não sabemos). Achei esplêndida essa sutileza. Mesmo porque a cena não precisava ser mostrada para que o roteiro nos conte o que ele quer contar: o que há entre céu e Terra?; que comunicação é essa entre vida e morte? Daí sim, tiro a dualidade das cores: céu e terra; vida e morte; tristeza e felicidade; azul e amarelo. Um Olhar no Paraíso ('The Lovely Bones', de 2009) é sutil, dá uma exagerada nos efeitos, sim e me deixou emocionada quando todas as meninas se encontraram.

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