terça-feira, 18 de outubro de 2011

Foi a solução

Imagine uma pessoa com muita raiva, muita mesmo, a qual foi consumida e alimentada através de palavras duras e maldosas preferidas por um ser endiabrado. Depois imagine que transmissões de inveja - partindo de uma pessoa para a outra - foram transformadas em facadas e mais facadas direto no peito. Agregue isso, a uma ânsia de vômito imensa, porque, depois dessas energias nada positivas, era só o que eu podia sentir. A vida muda num estalo. E foi preciso alguma experiência em níveis inferiores de dimensões para que eu ficasse calada, independente de toda a raiva que sentia.
Saí correndo quando pude. Me tranquei no quarto. Sentei no chão, especificamente em cima de uma almofada grande, redonda e colorida que ganhei da minha mãe. Na verdade, sentei nela por alguns segundos antes de começar a meditar. Em seguida, me ajoelhei e fiquei assim por muitos minutos, chorando e pedindo para que todo esse ectoplasma nojento saísse da minha alma e do meu corpo. Após 45 minutos, eu estava mais calma e serena, como se todo o entedimento de algo que ainda desconheço, me desse de presente o discernimento. As lágrimas secaram e vi que tudo é uma questão de colocar nosso corpo em equilíbrio com o Universo, com Deus e com os Mestres. Agradeço por cada segundo em que, mesmo com sono, fui iniciada na Kriya. Om!

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