Sábado e domingo. Dois dias inteiros de retiro espiritual para ser iniciada no Kriya Yoga - uma prática de meditação cujo segredo é o controle da mente através da respiração. Dois professores indianos e um americano voaram da Índia e Miami para ensinar mais de duzentos interessados no assunto. Entre eles, escutamos BABA daqui, BABA dali e ninguém sabe ao certo quem é o BABA de verdade. Os dois dias foram cansativos. Cansa muito. Principalmente a penúltima posição de uma sequência que dura 1 hora e 15 minutos. Por isso, a atividade requer prática (e muita!). A princípio eu tinha certeza que ela fazia parte de alguma religião, como o budismo. Nã-nã-ni-nã-não. Fiquei curiosa e fui pesquisar depois que conversei com algumas pessoas que se diziam católicas, espiritas e, pasmem, vegetarianos (como se isso tivesse se transformado em religião - Oh God!). Comecei a ter contato com essa técnica quando participei das aulas de metafísica, todas as 3ª feiras. V. e LL, tem toda a minha gratidão por terem insistido para que eu começasse a frequentar. Levei almofada, uma manta para fazer de colchonete - pois eu não sabia que teríamos colchões próprios de ioga à disposição - doei 5 nectarinas, 5 rosas amarelas e uma branca. No final das contas, minha manta virou uma manta de verdade por causa do forte ar condicionado. Desde ontem, sou uma kriyavan, pois fui iniciada na arte. Hoje já comecei o dia com a meditação, afinal, prática, prática e prática para chegar ao autocontrole da mente.
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