E depois que o corpo gritou tanto, tá na hora de eu dar um tempo. Tempo de não fazer absolutamente nada e achar graça. Tempo de sumir de todas as áreas e fazer pouco. Tempo de usar calça de moleton e achar graça. Tempo pra fazer a unha sem spray pra secar mais rápido. Não estou com pressa. Não mais. Pelo menos por enquanto. Não quero ir ao cinema, ao teatro, à exposição de fotografias do Vik Muniz... Quero pisar na grama e dormir ao sol. Quero tomar todos os chocolates quente que tenho direito sem subir na balança no dia seguinte. Quero me dar a pausa. Eu mereço o intervalo de todos os dias trabalhados, das noites mal dormidas, da aquisição do mal chamado enxaqueca. Quero afastamento temporário da burrice alheia que ainda me consome todas as vezes que deito a cabeça no travesseiro. Tenho rezado bastante pra afastar esses resíduos de destruição. Pequenas balelas que fizeram um grande estrago. Minúscula gente de pernas longas que utilizou da esperteza das mesmas pernas, abusando do "ser mulher", pra acabar com tudo o que restava da minha disposição. Tempo. Pausa. Intervalo. Até quando Deus mandar.
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