sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A Troca


Depois de dois filmes que abordam a guerra ("A Conquista da Honra" e " As Cartas de Iwo Jima"), o diretor Clint Eastwood, revela, com toda a sutileza inesperada (por mim, pelo menos) a corrupção da polícia americana. Na minha opinião, ele se torna um dos diretores que eu mais gosto. Quanto ao filme: imagine-se mulher, vivendo na década de 30, com um filho de 9 anos. Num dia, na volta pra casa do seu trabalho, percebe que seu filho sumiu. Meses depois, a polícia, pra demonstrar competência, lhe devolve um menino qualquer - o qual você, como mãe, tem certeza que não é seu filho. Após várias tentativas que a polícia faz para convencê-la de que aquele garoto é seu filho (tipo uma lavagem cerebral), você é tida como louca e internada num hospício. É um desespero. E a história se desenrola num drama que prende a atenção até o fim.

Li que esse filme foi lançado 20 dias após a posse de Barak Obama para dar uma "certa esperança ao povo americano". Sacou o paradoxo entre desespero e esperança? Whatever.

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