O show é o máximo em sonoplastia e cor. Supercontagiante, quer dizer, você entra no esquema dos caras e a ideologia de "diversão sem preconceitos". A cada país que eles visitam há uma pequena adaptação de músicas. Dá pra acreditar que o trio (junto com uma banda imensa por trás) tocam "Detalhes", de Roberto Carlos, com as baquetas incandescentes naqueles canos de PVC? O tema foi inspirado nas bandas de rock, ou seja, para participar e se sentir membro de um grupo seleto de cabeludos, é só seguir o manual que é "oferecido" no show. Disso em diante, já dá pra sentir a ironia dos caras. O negócio funciona mais ou menos assim: uma voz em off fala "- Manual para concertos de rock nº 287: levante as duas mãos para o teto e grite". No telão aparece o boneco com a coreografia daquilo que foi falado. E todo mundo imita. É como se fossemos ratos de laboratório. Como se tudo fosse robotizado. Como se existisse uma fórmula perfeita. No bom-humor, os caras satirizam o que vier pela frente. É de morrer de rir. Principalmente quando eles incitam que as performances mais malucas que você vê no palco, é "para disfarçar a falta de competência no ramo". E aí você percebe que ao seu lado tem um roqueiro que grita, pula, berra milhares de urrúúúúús, se emociona, faz questão de citar os nomes das bandas pelos primeiros acordes da guitarra e eu pergunto: isso não seria uma tremenda... hipocrisia? Deixa pra lá.
P.S.: como chama aquele negócio que os guitarristas usam pra tocar guitarra? Então, eu peguei um desse aí com a marca deles. De cara pro palco. Só podia mesmo. RÁ!
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