segunda-feira, 9 de novembro de 2009

“- Para uma platéia masoquista.”


Foi exatamente assim que a Veja São Paulo escreveu na sua coluna de cinema ao descrever a estréia de Jogos Mortais VI. Eu prefiro levar para o lado inteligente do negócio. Sim, porque, quem assistiu as partes I, II e III, pode concordar comigo que a mente do roteirista tem que ser muito genial pra contar uma história chocante e dar uma sequência sem furos. E também pode concordar que a proposta dos três primeiros não era nada masoquista, como cita a revista. Pô, não estamos falando de Albergue I e II, certo? Dei continuidade à série por acreditar que o dinheiro valeria à pena; que continuaria ver a sagacidade de mentes brilhantes. Foi aí que comecei a ter certeza de que Jogos Mortais deveria ter parado na morte de seu ator principal. Os caras perderam a mão ou por pura ganância, ou pura vaidade, ou pura pretensão. Fui conferir o VI. E o tema é vingança (ta vendo? Já não tem nada a ver com o conceito inicial). Acredito que é desse ponto de vista que o filme deve ser julgado. Masoquista ou não, um crítico deixa de ser um crítico quando desvia suas palavras “tão sábias” (Rá!) e julga a platéia. Quer dizer que eu seria homossexual se tivesse comparecido em alguma seção de Milk? Péra lá, né?

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