O papo tava lindo, num ritmo de valores unitários pela trufa maravilhosa que eu não comi. Putz! Ando falando muito de comida. Abstinência é uma droga. Igual a parar de fumar. A gente sai contando os cigarros que não fumou e todos os momentos em que o mão tentou surrupiar um singelinho. Aí, é que I. começou a discorrer sobre as origens das coisas. Das comidas.
- Tá tudo no livro! Vou te emprestar. - ela disse.
Adoro carne. Não queria me abster dela também. Mas ela falou cada coisa nojenta... Sabe de onde vem um negocinho que vai dentro da maionese pra dar maior cremosidade? No mínimo quero iniciar o tal do livro. O pior desse papo todo é que eu fiquei tão neurótica que cheguei em casa e baixei um cardápio vegetariano. Para, né? Lógico que eu não vou fazer alguma coisa. Aliás, não vou começar coisa alguma agora. Agora não. O fato não foi esse. Não é isso! Na verdade, baixei o tal menu só pra tê-lo assim... caso eu quera dar uma olhada... pra entender como é que alguém consegue comer risoto de abóbora. Isso mesmo! A mesma abóbora que faz o doce. Chega a dar um arrepio, não? Dá uma olhada no menu (AQUI). Se der água na boca, me conta e me ensina.P.S.: com certeza alguém vai morrer de felicidade só de ver que tem 1500 receitas. Tédioooo!!! Não quero deixar de tomar meu leite todas as manhãs. Ainda vou pensar se leio ou não. Provavelmente não mesmo.
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