10 anos se passaram desde o dia em que me formei. Vários e-mails rolam para o grande encontro da turma F, da Faculdade de Comunicação e Artes do Mackenzie. Tô um pouco resistente de responder, tanto o sim como o não. Desde domingo, acompanho as mensagens que são direcionadas para todos na lista: gente que casou; que está prestes a ter o segundo filho; que está morando na Austrália (e trabalhando na BBC de lá); gente que mudou para o Sul; que abriu o próprio negócio e prosperou.... só notícias boas. E o que eu tenho para falar, para oferecer? É esse o motivo do bloqueio em dar a resposta para o encontro. Não sei se quero. Milhares de perguntas e a minha resposta é que acabo de deixar o mercado publicitário pra trás. Quer dizer, mais ou menos. Odeio perguntas. A frase da minha mãe não sai da minha cabela. Aquela que eu troquei meu diploma por.... ai, ai, ai.... não quero lembrar. Tenho que abstrair isso da mente. Até a próxima sexta-feira tenho que dar uma resposta. Hoje a noite já sonhei que assistia uma aula dentro da sala do prédio 9, 1º andar. Sabe aquela pulga atrás da orelha quando deixamos coisas pra fazer mais tarde? Meu Deus!
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