A metafísica me faz muito bem. Hoje sei que eu poderia estar melhor se estivesse ouvido VV meses e meses atrás. A palavra chave é equilíbrio. Percebo que estou muito melhor. A mudança e melhora são gradativas. Percebo que, o que poderia ter sido uma discussão sem limites, teve seu melhor fechamento quando abri a porta. Melhor pra mim e FEIO PRA QUEM FAZ, saca? Fiquei mais tranquila com meus pensamentos, com as atitudes, com as palavras e com a grosseria. Percebo que tem pessoas que não vão mudar nunca. E não é porque elas não podem. Elas simplesmente não querem. É na gritaria que as coisas se resolvem. Sempre foi assim. Receio que sempre será. Aliás, é mais fácil apontar o dedo e culpar o próximo; mais fácil pra dormir a noite com a consciência "ilesa". Graças a Deus não sou assim. Outra coisa que prestei atenção é que passei a ter medo do grito. A reação é violenta. A atitude é pior ainda. Sobe um gelado na barriga e na espinha, idêntico aos gelados da síndrome do pânico. E a feição, então? Parece que vai avançar a qualquer momento. Me lembro do fauno. Se bobear, eu tô mesmo dentro de um labirinto. Não, não... eu ES-TA-VA. Não quero isso pra minha vida. Não estou sendo dramática. Aliás, é com muito tristeza que chego a seguinte conclusão: quando a minha ficha caiu, como eu puder viver assim? E até hoje?
Meu foco mudou. Meu pensamento está em outra direção. Uma noite fora foi o que bastou para enxergar e sentir melhor. Sou uma mulher de 32 anos. Posso ou não posso ter as minhas próprias opiniões? E melhor: sem violência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário