Depois que Paulo Coelho largou sua Brida e seu Alquimista, escreveu livros ótimos. Não que os títulos que mencionei não tenham sido bons, afinal, foram bestsellers e traduzidos para uma infinidade de idiomas. Hoje, esse tipo de leitura não faz o meu tipo. Fizeram quando eu tinha 13 anos e comprei o primeiro livro do autor: “O Diário de um Mago”. Ontem terminei “A Bruxa de Portobello” e simplesmente adorei. Tô na fase da metafísica desde o ano passado e o livro é puro assunto. Teve uma noite que não dormi até que eu chegasse ao final de uma das partes. O estilo de linguagem usada é bem diferente. Começa com o autor alegando que, a opinião dele próprio sobre o personagem principal,sempre termina influenciando o resultado final. Por isso, a obra é toda escrita a partir dos depoimentos dos principais personagens próximos a Athena (A Bruxa). A montagem de cada uma das declarações é tão perfeita que é possível entender o enredo do início ao fim. Por mais que os meus 13 anos estejam bem longe da idade que tenho agora, a magia de terminar uma obra de Paulo Coelho é sempre a igual, mesmo com ele mudando o foco.
P.S.: perdi minha lista com mais de 100 livros que eu gostaria MUITO de ler. Mudei de agenda e não sei aonde a folhinha, toda dobrada com anotações até nas margens, foi parar. Tô xôxa por causa disso.
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