Paris é chiquérrima, eu sei. Sei só de saber mesmo. Nuca fui. Ainda. Folhando uma revista, achei uma matéria que enche os olhos. A estilista Anne Valérie Hash estava a procura um novo endereço para montar seu ateliê e showroom. Comentou com uma amiga que seu grande sonho era trabalhar debaixo de um teto de vidro. Excentricidades de artistas, sabe como é! Foi aí, que essa amiga apresentou um espaço que estava vazio. O espaço tinha, nada mais nada menos, do que 600 metros quadrados, 4 andares, um salão E-NOR-ME, pé direito de quase 6 metros, mosaicos dourados que adornam as paredes, tetos ornamentados e esculturas bizarras demais. E o imóvel tem uma história fascinante: foi bordel no início do século 20, foi sede da Gestapo durante a 2ª Guerra Mundial, virou uma sinagoga, um restaurante e, antes de se transformar em teatro, o prédio foi ocupado por uma misteriosa seita africana que fazia fogueiras no piso de parquê. As marcas ainda estão lá.
Escadaria de mármore ladeada por trompe-lóeil
Detalhe da Sala Flamenga
Salão Principal
Mezanino que foi adicionado nos anos 60
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