Sem nenhuma combinação, eu e L. caímos no Instituto do Butantan em pleno sábado pela manhã. Passeio cultural com direito a muito arrepio na perna todas as vezes que me deparava com uma cobrinha. E aquelas que ficam no serpentário? Uiuiui!!! Mais gostoso foi conhecer a história do lugar. Eu me ligo demais nesse tipo de coisa. Soube, por exemplo, que aquilo tudo ali era uma grande fazenda onde cientistas se reuniam para produzirem soros para as novas pestes que vieram junto com os imigrantes europeus. Foi só então que a grande fazenda se tornou, em 1898, o Instituto Butantan, com fundação em 1901. Interessante foi ler, nos grandes painéis informativos que se espalham pelo lugar, que a fazenda era inteiramente auto-suficente, quer dizer, ninguém saía de lá para estudar, comprar roupas, alimentos ou qualquer coisa que seja. Percebe-se isso ao rodar todo o local. Ao entrar no bolsão do estacionamento, ainda se vê algumas casas da época, firmes e fortes, graças aos cuidados de preservação. Adorei uma rua muito, mas muito estreita. Tenho a paciência de fechar os olhos e imaginar as pessoas da época andando por lá. Por favor, não tentem fazer isso em casa. RÁ!
P.S.: uma nova cobra de jararaca-ilhoa nasceu por aquelas bandas. Eu e L. votamos o nome Hommer. Entre Neymar e Fiuk, a opção era lembrar dos Simpsons mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário