Ontem, pessoas me olhavam, se assustavam, e diziam: "Gente, mas você está pálida! O que houve? E essas olheiras gigantescas?". O nome disso é cólica menstrual. Aquela que nossas avós costumavam falar que, quando casássemos, tudo passaria. Se a afirmação era uma suposta menção à expressão "relações sexuais", posso tirar o cavalinho da chuva, respirar fundo e esperar a dor do mês seguinte, afinal, tenho certeza de que uma coisa não tem nada a ver com outra. Ok, há coisas em que ainda acredito, como: não andar descalça durante o processo e não lavar os cabelos no primeiro dia (e só no primeiro dia mesmo, caso contrário, eu enlouqueceria...aaaaaahhhhh!!!). O resultado de todo repertório que compreende o período incomodada (RÁ!) é muito remédio, pouca, mas muito pouca conversa, nenhuma disposição (incluindo mexer o braço, por exemplo) e cama para ficar esticada (de preferência o dia todo, o que, obviamente, não rolou). Tudo bem, hoje é um novo dia, um pouco melhor. Blá! Quero minha casa!
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