quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Comigo ninguém pode


E não pode mesmo! Insisti na onda de um banho de sete ervas mesmo sabendo que a planta comigo ninguém pode é venenosa. Pensei: "como é que uma entidade iria dar a dica se fosse para o meu mal? " Certo? Errada. Aliás, erradíssima. Assim que o chá foi feito e abafado, fui tomar meu banho como faço todos os dias. Ao final, era só completar a panela, onde já se encontrava o bendito chá (três dedos), com água do próprio chuveiro. Até fiquei em cima do ralo para que as más vibrações realmente deixassem meu corpo e fossem por água abaixo. Essas coisas que vem à cabeça como sexto sentido (pena que o meu sexto sentido não alertou para o problema que seguiria). A felicidade durou apenas 1 minuto. Na sequência, comecei a sentir a pele quente, quente e, de tão quente, uma dor descomunal. De costas para o espelho, percebi que aquele chá acabara de queimar as minhas costas. As marcas eram de água escorrendo mesmo! Voltei para o banho na tentativa de tirar o chá dali. Em vão. O estrago já estava feito. L. e papi saíram correndo até a farmácia. Caladryl, uma drágea de Polaramine goela abaixo e três horas de sono depois, fiquei melhor.


P.S.: L. também ligou para W., que ligou para sua noiva médica. Segundo ela, tem pessoas que, na santa ingenuidade (como eu), chegam a fazer chá dessa planta e tomam. Se dá tempo (porque tem gente que vai dessa pra outra vida), rola uma lavagem interna daquelas tipo super. 

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