“Amor e Outras Drogas” é um filme gostoso de ver. Sem o melodrama e chororô de “Doce Novembro” (e adorei todo o melodrama e chororô, por sinal), o roteiro acerta em cheio ao escolher Anne Hathaway como protagonista. Aliás, é difícil assistir um filme em que a moça não esteja bem. Tão difícil que não consigo me lembrar. Os dois atores tem uma sintonia espetacular. Acredito que essa liga seja o motivo pelo qual as pessoas não resistem em ir até o fim. Por que faço esta pergunta? Porque todo mundo (do mundo cinematográfico) acha que as comédias românticas merecem um toque de comédia. Até aí, ok. Contudo, o diretor/roteirista devem acertar na mão. O que não acontece aqui. Como disse uma resenha que li, tem algo no filme de muito, muito incômodo:
“…existe algo detestável e que não dá para ignorar: o personagem do ator Josh Gad. Insuportável como o irmão do protagonista, ele ficou com as piadas mais duvidosas, que são repetidas exaustivamente e que não acrescentam nada. O personagem está fora de tom, é tratado como mais um alívio cômico (mas é, na verdade, um verdadeiro incômodo) e chega a ser cansativo de tão repetitivo. Um erro facilmente evitável e que consegue estragar – e muito! – o humor sexual proposto por Amor e Outras Drogas. Sorte que existe a química entre Hathaway e Gyllenhaal para salvar o dia”. (Cinema Argumento)
Entendeu agora?
Sinopse: Jamie Randall (Jake Gyllenhaal) é um sedutor incorrigível do tipo que perde a conta do número de mulheres com quem já transou. Após ser demitido do cargo de vendedor em uma loja de eletrodomésticos, por ter seduzido uma das funcionárias, ele passa a trabalhar num grande laboratório da indústria farmacêutica. Como representante comercial, sua função é abordar médicos e convencê-los a prescrever os produtos da empresa para os pacientes. Em uma dessas visitas, ele conhece Maggie Murdock (Anne Hathaway), uma jovem de 26 anos que sofre de mal de Parkinson. Inicialmente, Jamie fica atraído pela beleza física e por ter sido dispensado por ela, mas aos poucos descobre que existe algo mais forte. Maggie, por sua vez, também sente o mesmo, mas não quer levar adiante por causa de sua doença.
Nenhum comentário:
Postar um comentário