Sabe aqueles dias que parece que você está presente, mas não está de verdade? Meu sábado foi assim. Apesar das minhas ferias saírem apenas em junho, minha cabeça já ferve pensando nas possibilidades. Mais ainda: nos dias de descanso e ausência que estão reservados para o mu corpo e alma. Ando muito atarefada, multifacetada e dividindo minha pessoa em quatro. Além dos inúmeros afazeres, a maioria é tudo pra ontem. Esse toque de urgência me aflige e irrita ao mesmo tempo. Às vezes (e cada vez mais constante), tenho vontade de virar uma mera garçonete no bairro de Astoria Boulevard, em NYC. Deve ser por isso que a minha gastrite não sara. Minhas azias são intermináveis e, por mais tratamento que eu faça, por mais alimentos saudáveis que eu coma, sei que o buraco é mais embaixo. E o nome do buraco é “Sociedade da Falta de Respeito”. Em todas as áreas há grupos pertencentes a essa sociedade a qual me refiro. E eles se proliferam numa rapidez sem tamanho. Dá licença que eu vou pegar meu fone e fazer de conta que, como sábado, também não estou aqui.
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