Muitas vezes até eu mesma fico pasma com a minha lerdeza diantes de alguns fatos e acontecimentos. Ainda mais um filme que foi super falado e aclamado pelo Oscar. Acredite que o passo lento pode chegar a um, dois, três anos, afinal de contas, assisti ao filme “O Pianista” apenas na semana passada. Pois é, podem me chutar na sarjeta sem direito à grana do busão pra voltar ao Planeta Terra! Sem dúvida é um dos filmes mais bonitos e poéticos que já vi na vida. A sutileza quando o protagonista senta-se diante de um piano, pela primeira vez depois que a Guerra explode na Polônia, é algo de encher os olhos. A música está linda e permanente na mente. E o sorriso sai de soslaio em meio à poeira. E a maneira como ele toca novamente para um dos comandantes adversário quando é encontrado nas ruínas do que era uma cidade pacata, é comovente. Eu e L. ficamos trocando ideias depois que o filme terminou. Conversamos sobre como pensam as pessoas, a maldade implícita, quero dizer, aquela que já é de nascença, e fomos divagando até as outras milhares de formas de fazer o mal ao próximo. Bom, o papo foi longe mesmo e até ressaltei minha vontade em ajudar as pessoas que vivem nas ruas com comida quentinha e gostosa. Na verdade, apenas ajudar com algo que defina bem-estar em determinado momento, entende? Minha proposta ainda está apenas na vontade. Mas vai sair. O lance já se manifestou - isso é o primeiro movimento, não é? Tenho que apenas me organizar para fazer algo pelo bem, pelo meu bem e por todos nós.
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