quarta-feira, 7 de março de 2012

"Marina"



Fazia tempo que eu não chorava em um final de livro. Sim, eu choro, me descabelo e vou dormir com o nariz todo entupido. Aliás, ler ao terceiro livro de Carlos Ruiz Zafón, “Marina”, foi uma experiência quase atípica: desliguei a luz para dormir e não conseguia, porque eu PRECISAVA terminar a leitura. Depois de perceber que meu sono não iria para lugar algum, acendi a luz e fui até o fim. Resultado: chororô. Mas um chororô gostoso por ter finalizado uma leitura linda depois de tanto suspense e aventura. Vale muito a pena!

Sinopse: "De todos os livros que publiquei desde que comecei neste trabalho de escritor, ali por volta de 1992, Marina é um dos meus favoritos", afirma Zafón. "É possivelmente o mais indefinível e difícil de categorizar de todos os romances que escrevi, e talvez o mais pessoal de todos eles. Neste livro, Zafón constrói um suspense envolvente em que Barcelona é a cidade-personagem, por onde o estudante de internato Óscar Drai, de 15 anos, passa todo o seu tempo livre, andando pelas ruas e se encantando com a arquitetura de seus casarões. É um desses antigos casarões aparentemente abandonados que chama a atenção de Óscar, que logo se aventura a entrar na casa. Lá dentro, o jovem se encanta com o som de uma belíssima voz e por um relógio de bolso quebrado e muito antigo. Mas ele se assusta com uma inesperada presença na sala de estar e foge, assustado, levando o relógio. Dias depois, ao retornar à casa para devolver o objeto roubado, conhece Marina, a jovem de olhos cinzentos que o leva a um cemitério, onde uma mulher coberta por um manto negro visita uma sepultura sem nome, sempre à mesma data, à mesma hora.

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