Sabe aquelas coisas fofas de serem lidas ou vistas? Típico merecedor de um “aaaaaa....., que lindo!” Assim é esse livro e sua personagem principal, Maria Margarita, desse jeito, com M, como o pai preferiu.
Sobre o livro: “inspiradora e certeira, a obra poetiza sobre o poder e a necessidade da imaginação e da ficção, em especial na infância. Maria Margarita, a contadora de filmes do título, é também a protagonista e narradora da história. De sua história. Aos dez anos de idade, a menina é escolhida por seu pai para assistir e contar ─ em princípio para os familiares, e em seguida para os vizinhos do povoado ─ os filmes que estavam em cartaz no cinema. O pai de Maria, após sofrer um acidente de trabalho, ficara paralítico da cintura para baixo e sobrevivia a duras penas às custas de uma pensão por invalidez; a mãe, possivelmente cansada da sorte que a vida lhe reservara, abandonara o marido e os cinco filhos. Com uma família numerosa e uma renda insuficiente, era impossível permitir que todos frequentassem cinema. Portanto, apenas uma pessoa teria a oportunidade de assistir aos filmes, e a chance se transformaria em incumbência: esta deveria contar aos outros o que vira, ouvira e sentira. A desenvoltura, a boa memória e a criatividade de Maria Margarita ─ que por pouco não se chamou Marilyn Monroe, tamanho o apego de seu pai pela atriz em particular e pela sétima arte em geral, além de seu apego peculiar pela letra “eme” ─ tornaram-na oficialmente a contadora de filmes.”
(FONTE: Livros Abertos)
Merece aplausos. Mais do que isso: uma leitura rápida e breve, digna de um curta-metragem. Merece.
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