Foi estranho passar pela rua perpendicular a sua, ver o salão de beleza cheio de clientes em pleno domingo, e ficar quieta com a situação que nos tira boas risadas e suposições. Dei uma passada no restaurante japonês só pra não perder o hábito. Ali percebi que não vou conseguir tomar o cafezinho básico com as duas torradas integrais na chapa com manteiga daquela padaria. Por incrível que pareça, tinha um lugar bem na porta do prédio. Não, a Fiorino do mágico não saiu do lugar. Mesmo assim, consegui parar atrás dela. Acho que o carro que estava parado lá antes de mim, sabia que eu desceria desacompanhada. Foi espontâneo passar pela portaria e pensar no que o porterio estaria pensando. O que fazia eu lá? Foi inusual subir no elevador sabendo que a porta não estaria aberta e que você não me esperava. Foi esquisito entrar no seu quarto sem você na casa toda. Deitei na cama e fiquei lá, sentindo o cheiro do lençol e lembrando dos pés 'quentiles' debaixo do edredon. Abri uma fresta do armário pra sentir o perfume nas roupas. Olhei os instrumentos, as miniaturas e a foto enquadrada no porta-retrato vermelho. Depois olhei o quadro novo. Respirei fundo. Bem que sabia que seria difícil, afinal, avistei um TAM pousar em Congonhas justo na hora em que eu passava por lá. Parece que foi há meses atrás. Esse Turu Turu aqui dentro não tem jeito. Sente 'saurare' demais.

Logo vamos tomar cafe na padaria com bolo de fuba e fazer as outras coisas q sempre fizemos juntos, vai passar logo...Te Amo Eternamente, Minha Tampa !!!
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