quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ousadia do ridículo

Sempre que se fala sobre criatividade na propaganda, a primeira palavra que vem à mente (na verdade vem à boca) do cliente é OUSADIA. "Preisamos ousar!"; "Precisamos de gente ousada!". Aí a agência, desesperada, contrata um bando de neguinho muito "excêntrico" (RÁ!), pois apostam na ousadia, por assim dizer, do jeito de vestir, ou de furar as orelhas, ou de tatuar o corpo. E acham que esse tipo de coisa está diretamente ligada à formação criativa. Formação? CA-GA-DA. Pois é... já entrei em lugares de festa muito estranha com gente esquisita.
Adoro ousar. Adoro gente ousada também. Ousadia miúda, aquela que dá a entender; ousadia entrelinhas, que você percebe e acha graça.
Agora, dá uma olhada nesse exemplo, onde, ousadia demais, gerou um mal gosto tremendo. Além disso, deixou um erro de português gravíssimo (coisa que publicitário deixa passar pela questão "poética da coisa"). Bota poesia aí!





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