segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Lado B



Brick by Boring Brick - Paramore

Lado B



Brick by Boring Brick - Paramore

Rápida e rasteira


Eu sabia que não demoraria muito pra eu sair correndo até a locadora e pegar oo filme 'O menino do pijama listrado'. Nem bem terminei a leitura, era só nisso que eu pensava. Triste de ver as cenas dos maltratos aos judeus. Muito triste.

Rápida e rasteira


Eu sabia que não demoraria muito pra eu sair correndo até a locadora e pegar oo filme 'O menino do pijama listrado'. Nem bem terminei a leitura, era só nisso que eu pensava. Triste de ver as cenas dos maltratos aos judeus. Muito triste.

A palavra mais rica da Língua Portuguesa

M E R D A

Esta versátil palavra pode mesmo ser considerada um coringa da língua portuguesa. Vejam os exemplos a seguir:



1) Como indicação geográfica 1:

Onde fica essa MERDA?



2) Como indicação geográfica 2:

Vá a MERDA!



3) Como indicação geográfica 3:

17:00h - vou embora dessa MERDA.



4) Como substantivo qualificativo:

Você é um MERDA!



5) Como auxiliar quantitativo:

Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!



6) Como indicador de especialização profissional:

Ele só faz MERDA.



7) Como indicativo de MBA:

Ele faz muita MERDA.



8) Como sinônimo de covarde:

Seu MERDA!



9) Como questionamento dirigido:

Fez MERDA, né?



10) Como indicador visual:

Não se enxerga MERDA nenhuma!



11) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido:

Por que você não vai a MERDA?



12) Como especulação de conhecimento e surpresa:

Que MERDA é essa?



13) Como constatação da situação financeira de um indivíduo:

Ele está na MERDA....



14) Como indicador de ressentimento natalino:

Não ganhei MERDA nenhuma de presente!



15) Como indicador de admiração:

Puta MERDA!



16) Como indicador de rejeição:

Puta MERDA!



17) Como indicador de espécie:

O que esse MERDA pensa que é?



18) Como indicador de continuidade:

Tô na mesma MERDA de sempre.



19) Como indicador de desordem:

Tá tudo uma MERDA!



20) Como constatação científica dos resultados da alquimia:

Tudo o que ele toca vira MERDA!



21) Como resultado aplicativo:

Deu MERDA.



22) Como indicador de performance esportiva:

O Vasco não está jogando MERDA nenhuma!!!

ou: O Flamengo é um time de MERDA !!!



23) Como constatação negativa:

Que MERDA!



24) Como classificação literária:

Êita textinho de MERDA!!!



25) Como qualificação de governo:

O governo Lula só faz MERDA!



26) Como situação de 'orgulho/metidez' :

Ela se acha e não tem 'MERDA NENHUMA!'



27) Como indicativo de ocupação:

Para você ter lido até aqui, é sinal que não está fazendo MERDA nenhuma!!!

A palavra mais rica da Língua Portuguesa

M E R D A
Esta versátil palavra pode mesmo ser considerada um coringa da língua portuguesa. Vejam os exemplos a seguir:

1) Como indicação geográfica 1:
Onde fica essa MERDA?

2) Como indicação geográfica 2:
Vá a MERDA!

3) Como indicação geográfica 3:
17:00h - vou embora dessa MERDA.

4) Como substantivo qualificativo:
Você é um MERDA!

5) Como auxiliar quantitativo:
Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!

6) Como indicador de especialização profissional:
Ele só faz MERDA.

7) Como indicativo de MBA:
Ele faz muita MERDA.

8) Como sinônimo de covarde:
Seu MERDA!

9) Como questionamento dirigido:
Fez MERDA, né?

10) Como indicador visual:
Não se enxerga MERDA nenhuma!

11) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido:
Por que você não vai a MERDA?

12) Como especulação de conhecimento e surpresa:
Que MERDA é essa?

13) Como constatação da situação financeira de um indivíduo:
Ele está na MERDA....

14) Como indicador de ressentimento natalino:
Não ganhei MERDA nenhuma de presente!

15) Como indicador de admiração:
Puta MERDA!

16) Como indicador de rejeição:
Puta MERDA!

17) Como indicador de espécie:
O que esse MERDA pensa que é?

18) Como indicador de continuidade:
Tô na mesma MERDA de sempre.

19) Como indicador de desordem:
Tá tudo uma MERDA!

20) Como constatação científica dos resultados da alquimia:
Tudo o que ele toca vira MERDA!

21) Como resultado aplicativo:
Deu MERDA.

22) Como indicador de performance esportiva:
O Vasco não está jogando MERDA nenhuma!!!
ou: O Flamengo é um time de MERDA !!!

23) Como constatação negativa:
Que MERDA!

24) Como classificação literária:
Êita textinho de MERDA!!!

25) Como qualificação de governo:
O governo Lula só faz MERDA!

26) Como situação de 'orgulho/metidez' :
Ela se acha e não tem 'MERDA NENHUMA!'

27) Como indicativo de ocupação:
Para você ter lido até aqui, é sinal que não está fazendo MERDA nenhuma!!!

domingo, 29 de novembro de 2009

Ontem, 8

Ontem, 8

A pergunta é...


Por que o filme 'O Orfanato' não ganhou o Oscar 2008 de melhor filme estrageiro? Depois de assistir esse filme (digo, há 30 minutos), não saí da internet à procura de respostas. Encontrei uma bem chulezenta no site da Veja São Paulo onde a resenha afirma que essa possibilidade caiu fora, uma vez que seu enredo foi classificado como não original devido ao roteiro de 'Os Outros' - aquele com a Nicole Kidman, datado de 2001.
Guilherme del Toro detona, assim como em 'O Labirinto do Fauno'. ALiás, del Toro na Espanha (e no mercado cinematográfico) é grife de coisa boa. Quem ainda não viu, por favor, alugue o quanto ante. Mas assista com tempo, sem pausas e, de preferência, a noite. Não, não é terror. Mas dá aquele medinho, afinal, quem não tem meedo daquilo que não podemos ver?

P.S.1: e prepare o lenço de papel.

P.S.2: uma das melhores resenhas que li sobre 'O Orfanato' foi no Omelete. O link: (AQUI)

A pergunta é...


Por que o filme 'O Orfanato' não ganhou o Oscar 2008 de melhor filme estrageiro? Depois de assistir esse filme (digo, há 30 minutos), não saí da internet à procura de respostas. Encontrei uma bem chulezenta no site da Veja São Paulo onde a resenha afirma que essa possibilidade caiu fora, uma vez que seu enredo foi classificado como não original devido ao roteiro de 'Os Outros' - aquele com a Nicole Kidman, datado de 2001.
Guilherme del Toro detona, assim como em 'O Labirinto do Fauno'. ALiás, del Toro na Espanha (e no mercado cinematográfico) é grife de coisa boa. Quem ainda não viu, por favor, alugue o quanto ante. Mas assista com tempo, sem pausas e, de preferência, a noite. Não, não é terror. Mas dá aquele medinho, afinal, quem não tem meedo daquilo que não podemos ver?

P.S.1: e prepare o lenço de papel.

P.S.2: uma das melhores resenhas que li sobre 'O Orfanato' foi no Omelete. O link: (AQUI)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O menino do pijama listrado - O Livro


Eu não tenho palavras para o final deste livro. Simplesmente não tenho. Fiquei chocada. Aquele tipo que te deixa uns 20 minutos olhando pro nada. Paisagem total. Já sabia do filme, mas, como sempre, eu quis ler a obra primeiro (ainda não assisti Crepúsculo por causa dessa mesma mania besta). Quem não leu "O menino do pijama listrado", de John Boyne (e não viu o filme), leia. É demais. Sem contar que é uma leitura bem facinha e a história prende tanto a atenção que você precisará apenas de 3 noites. Prepare-se, porque tem um eredo e tanto!
  • sinopse:
Alemanha, 2ª Guerra Mundial. Bruno (Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista que assume um cargo em um campo de concentração. Isto faz com que sua família deixe Berlim e se mude para uma área desolada, onde não há muito o que fazer para uma criança de sua idade. Ao explorar o local ele conhece Shmuel (Jack Scanlon), um garoto aproximadamente de sua idade que sempre está com um pijama listrado e do outro lado de uma cerca eletrificada. Bruno passa a visitá-lo frequentemente, surgindo entre eles uma amizade.

O menino do pijama listrado - O Livro


Eu não tenho palavras para o final deste livro. Simplesmente não tenho. Fiquei chocada. Aquele tipo que te deixa uns 20 minutos olhando pro nada. Paisagem total. Já sabia do filme, mas, como sempre, eu quis ler a obra primeiro (ainda não assisti Crepúsculo por causa dessa mesma mania besta). Quem não leu "O menino do pijama listrado", de John Boyne (e não viu o filme), leia. É demais. Sem contar que é uma leitura bem facinha e a história prende tanto a atenção que você precisará apenas de 3 noites. Prepare-se, porque tem um eredo e tanto!
  • sinopse:
Alemanha, 2ª Guerra Mundial. Bruno (Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista que assume um cargo em um campo de concentração. Isto faz com que sua família deixe Berlim e se mude para uma área desolada, onde não há muito o que fazer para uma criança de sua idade. Ao explorar o local ele conhece Shmuel (Jack Scanlon), um garoto aproximadamente de sua idade que sempre está com um pijama listrado e do outro lado de uma cerca eletrificada. Bruno passa a visitá-lo frequentemente, surgindo entre eles uma amizade.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Trip Transformadores 2009


Vale a pena saber tudo sobre esse evento. Porque aqui está gente que fala. E FAZ.

Trip Transformadores 2009


Vale a pena saber tudo sobre esse evento. Porque aqui está gente que fala. E FAZ.

Tecidos lindos


Estes tecidos serão transformados em porta-calcinhas em 15 dias. Os estampados serão usadas na parte externa; os lisos, na interna. Sem contar os zíperes coloridos e as fitas de cetim. Super capricho. Quando estiverem prontos, colocarei-o-os aqui. A-DO-RO-OS-OS.

Tecidos lindos


Estes tecidos serão transformados em porta-calcinhas em 15 dias. Os estampados serão usadas na parte externa; os lisos, na interna. Sem contar os zíperes coloridos e as fitas de cetim. Super capricho. Quando estiverem prontos, colocarei-o-os aqui. A-DO-RO-OS-OS.

Delírios é só um jeito diferente de falar doença


Aquela história: li o livro há anos, vi o filme no final de semana passado. Só por curiosidade. É verdade! Curiosidade em saber como o roteirista montaria a história. É bacana ver os personagens da imaginação virarem personagens "reais". O filme é bem teen - assim como o livro. Desculpas esfarrapadas aos credores, bobagens que fazem com que a atriz se dê bem (irreal), trabalho sério levado na brincadeira... tudo isso faz do roteiro algo bem água com açúcar - nada comparado ao Diário de Bridget Jones. Viro bicho se alguém propuser um escândalo desse tipo!
O assunto que "Os Delírios de consumo" trata é bem sério. Óbvio que o filme/livro nem chegam perto dessa questão, porém existem pessoas adequadas para ajudar outras que sofrem de compulsão por consumo. O ato de comprar é mais forte do que desejo de possuir. Mas acho que isso seja outra história. Voltando ao filme, é uma dica gostosinha para as meninas entre 15 e 18 anos, que frequentam o Shopping Cidade Jardim (City Garden para os íntimos). RÁ! Sem preconceitos, ok? JU-RO.

Delírios é só um jeito diferente de falar doença


Aquela história: li o livro há anos, vi o filme no final de semana passado. Só por curiosidade. É verdade! Curiosidade em saber como o roteirista montaria a história. É bacana ver os personagens da imaginação virarem personagens "reais". O filme é bem teen - assim como o livro. Desculpas esfarrapadas aos credores, bobagens que fazem com que a atriz se dê bem (irreal), trabalho sério levado na brincadeira... tudo isso faz do roteiro algo bem água com açúcar - nada comparado ao Diário de Bridget Jones. Viro bicho se alguém propuser um escândalo desse tipo!
O assunto que "Os Delírios de consumo" trata é bem sério. Óbvio que o filme/livro nem chegam perto dessa questão, porém existem pessoas adequadas para ajudar outras que sofrem de compulsão por consumo. O ato de comprar é mais forte do que desejo de possuir. Mas acho que isso seja outra história. Voltando ao filme, é uma dica gostosinha para as meninas entre 15 e 18 anos, que frequentam o Shopping Cidade Jardim (City Garden para os íntimos). RÁ! Sem preconceitos, ok? JU-RO.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Entre O BOM e O MELHOR

Estamos obcecados com "o melhor". Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".

Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.

Bom não basta. O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".

Isso até que outro "melhor" apareça - e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer. Novas marcas surgem a todo instante. Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.

O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego. Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter. Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.

Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários. Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.

Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente. Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência? Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?

E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto? O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"? Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?

Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.

A casa que é pequena, mas nos acolhe.

O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.

A TV que está velha, mas nunca deu defeito.

O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".

As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo.

O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.

O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.

Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso? Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?



  • Leila Ferreira