terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Mil vezes não

Estava eu, vasculhando os bairros nobres da cidade de São Paulo (RÁ!), procurando tecidos e aviamentos para mais um pedido de porta-calcinhas (sim, o negócio tá bem). Dentro de uma das lojas, eis que me deparo com uma folha sulfite impressa com um recado um tanto quanto confuso devido a falta de pausas, porém bem incomum.


Fico imaginando o que levou o proprietário da loja a repetir a sequência de nãos. Aliás, faço uma idéia gigantesca da situação e o tipo de pessoa que o levou ao limite. Tive loja. E senti na pele o que é estar com as portas abertas para atender o público. Isso porque meu ramo era digno de um público bem seleto, porque nao é qualquer um que entende uma peça de mosaico aplicado em um tampo e o retante ser craquelado envernizado, por exemplo, e querer pagar por aquilo, no máximo, R$ 10,00. Vai ver se eu tô na esquina, hein? Melhor entrar na Casas Bahia e comprar um vaso imitação de murano por R$ 9,90. Tchau!

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