Acabo de destruir minha pasta portfólio com todos os meus trabalhos de publicidade. Coisas que saíram, viu! Nada fake. Tô fazendo pedacinho de tudo. Na verdade, picando (na minha super máquina picadora de papéis). Não quero que sobre um filete pra contar história. Não precisa. Minha história está na cabeça, na minha vivência, na minha experiência, no meu currículo, no portfa online que abasteço – abastecia, porque a UOL quer cobrar um absurdo para que eu aumente o limite de armazenamento da minha página. Uó!
Ainda não sei direito por que estou fazendo isso, porque tomei essa decisão. Um dia, quem sabe, eu saiba. E não foi nada momentâneo, não! A pasta portfólio está – estava – em cima da minha bancada há algumas semanas. Portanto, acho que cansei de olhar pra cara dela, toda desmantelada, precisando de um fim. Assim que eu enfiava cada folha na picadora, lembrei do dia em que comecei a configurá-la, na minha cabeça mesmo. Tornar real a idéia de ter uma linda e criativa pasta – como sempre tive... Ela era de craft natural com folhas de offset pretas e tinha amarrações em ráfia. Só faltava alguma coisa em chita, mas acho que, aos 23, eu ainda não tinha tanta personalidade assim. A Amandita me ajudou super, na época em que fazíamos dupla em uma agência que já fechou as portas faz tempo. E foi um layoutman que a tornou real. Da Bullet, ainda por cima! RÁ! Quanto sonho, que delícia! Tudo do bom e do melhor. Paguei em duas vezes, inclusive. Ah! Ela ainda foi feita em um esquema de que eu podia abastecê-la com mais peças quando quisesse. Sempre que algum diretor de criação de responsa a folheava, comentava o bom gosto. Coisa de menina redatora. Que sempre serei, mas de um jeito diferente. Sem pasta portfólio.
Boa amor, desapego as coisas materiais, aprendi há pouco tempo isso...Te Amo!!!
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