terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Quando Nietzsche chorou


Este livro estava na minha frente havia semanas. Sem tempo de nada, resolvi ficar com déficit de sono também. Ainda mais quando uma história é tão envolvente como esta. Um misto de romance com fatos reais, o autor e psicólogo Irvin D. Yalom, mostra aquilo que foi o início do pensamento em psicanálise, com os encontros entre Breuer e o próprio Nietzsche - cuja história diz que nunca existiu - acrescidos às reais visitas de Freud ao Dr. Josef Breuer (sim, isso existiu de verdade segundo relatos da época de 1880). Nesse mix, o autor constrói uma narrativa brilhante, consisa e emocionante. Valeu a pena desequilibrar a balança por alguns minutos.

  • Sinopse
Esta é uma envolvente mescla de fato e ficção, um drama de amor, fé e vontade tendo por pano de fundo o fermento intelectual da Viena do século XIX às vésperas do nascimento da psicanálise. Friedrich Nietzsche, o maior filósofo da Europa... Josef Breuer, um dos pais da psicanálise... um pacto secreto... um jovem médico interno de hospital chamado Sigmund Freud: esses elementos se combinam para criar a saga inesquecível de um relacionamento imaginário entre um extraordinário paciente e um terapeuta talentoso. Na abertura deste romance irresistível, a inatingível Lou Salomé roga a Breuer que ajude a tratar o desespero suicida de Nietzsche mediante sua experimental terapia através da conversa. Ao aceitar relutante a tarefa, o eminente médico realiza uma grande descoberta: somente encarando seus próprios demônios internos poderá começar a ajudar seu paciente. Assim, dois homens brilhantes e enigmáticos mergulham nas profundezas de suas próprias obsessões românticas e descobrem o poder redentor da amizade.

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