terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Vida de freela da p#$%!



Posso estar enganada, mas acho muito difícil um freela ser efetivado na empresa em que presta serviço. Porque um profissional freelancer é tratado como uma peça a parte. A peça que está ali por um tempo determinado para apagar um fogo ou “salvar” uma situação atípica. O freelancer é visto como uma pessoa sem vínculos. Por isso, não tem e-mail, ramal e computador bom durante o período em que presta serviço alocado.
As informações essenciais não chegam até o freelancer. E não, não há nenhum processo de intuição que interage com aquilo que a agência tá careca de saber sobre a vida do cliente. Ainda não inventaram essa ação osmótica. Se a informação não chega, é concluído que ela não deveria chegar. Simples assim. Aí, no dia seguinte, todo o projeto está sendo mexido porque o freela não conceituou o projeto em cima da assinatura do cliente, por exemplo. Coisas desse tipo acontecem com frequência. O homem freelancer até tira de letra; a mulher se culpa por não ter chegado no perfeccionismo que colocou sua cabeça para dormir tranquilamente na noite anterior. Este devaneio todo é só pra dizer o que afirmei logo no primeiro parágrafo: acho muito difícil a efetivação de um freelancer. A proposta de emprego fixo, na maioria das vezes, vem de fora, de outro lugar. Não entendo essa cultura.

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