“Penso que o ciúme seja uma controversa versão do zelo. Por sua vez, o zelo exercido além dos seus cuidadosos limites pode estimular o apego. O apego reclama a posse, confessa a dependência, admite a incompletude e protesta pela necessidade de algo ou alguém para que você se sinta inteira. Imagino que ciúme, zelo e apego sejam águas que corram no leito de um mesmo córrego que, em algum momento, se agiganta para se revelar um caudaloso rio: o Rio do Medo... Sim... Medo... Não de você perder algo ou alguém, mas de perder o que você julga, ilusoriamente, ser uma parte inseparável... essencial... de você...”
Sherotáia Kê Takoshemí
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