quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Backstage (por enquanto)


Estou um pouco desesperada pelo fato de não ter um ramal na minha mesa. Além disso, estou também um tanto ressabiada por conta de uma fábrica que talvez queria me passar pra trás. Talvez é apenas uma palavra que uso para acalentar os meus nervos. De fato, eu sei que ela quer me ver pelas costas e não repassar minha devida e suada comissão. Posso afirmar, inclusive, que ando bem ansiosa devido a falta de tempo para construir minha fonte própria de dinheiro. As coisas andam a passos lentos demais e meu estresse entra em estado de ebulição. Tento fazer de conta que apertei a tecla, mas, no fundo no fundo, sei que me importo e vou sonhar com isso. Em contra partida, às vezes penso que vou enlouquecer. Perco a conta do número textos similares que sou capaz de produzir. A quantidade foge de controle. Ao final do dia, e só aí, sinto náuseas por não ter percebido que seguro um xixi de duas, três horas. Tonturas são vem-e-vai nessa montanha-russa chamada prestação de serviços para um cliente que não sabe o que quer. Tudo ao mesmo tempo agora. Olho ao meu redor e penso: "como é que alguém pode querer permanecer nesse estado durante a vida toda?"

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