segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O doce veneno


Ontem - e bem atrasada, por sinal - assisti ao filme "Bruna Surfistinha" que, digamos, nada tem de surfista além do arquétipo mesmo (cabelão loiro, jeito desencanado e pele um pouco bronzeada). Vai entender os homens que deram esse apelido à verdadeira garota de programa! Bom, eu gostaria de ter escrito este post ontem mesmo, mas o relógio já marcava a entrada da madrugada e eu só pensava na reunião chatézima que teria logo cedo. Resultado, fui dormir meio que pensando que dane-se as escolhas que fizemos. E daí que ela quis ser prostituta? E daí que ela fala que só vai parar no dia que não for mais desejada pelos homens? Adotada por uma família de classe média alta, a mãe era a mais interessada em seus estudos. Ou seja, Bruna não seguiu aquilo que se esperava dela, porque não quis. Sim, pelo roteiro nota-se que, diferente das amigas de profissão, ela gostava do que fazia. Tanto gostava que foi por sua visão "empreendedora" no assunto, que criou um blog. Foi em 2005 que esse tal blog teve uma projeção fenomenal, fazendo a moça cair nas graças da mídia e do público (no bom sentido, é claro!). Do blog, ao livro ("O doce veneno do escorpião"), do livro ao filme. E eu concluo: tudo na vida é questão de sorte.


P.S.: além de lindíssima, Déborah Secco está maravilhosa no papel.

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