quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Pouca serpentina



A TPM bateu forte ontem. É impressionante como ela aflora as questões mais escondidas da vida. Faz que pensemos no mínimo dos mínimos detalhes para concluir que a insatisfação é plena. Cutuca a ferida da forma mais pessimista e faz pouco com a nossa cara. Ontem eu estava demais da conta. Deve ter se intensificado pelas circunstâncias. Apesar que venho me sentido cansada e insatisfeita demais com o mesmo trabalho de todos os dias. Sem desafio, ainda escuto as babaquices de um cliente que não sabe o que quer. E quando sabe, muda tudo do mesmo jeito alegando reposicionamento da marca. Tenho que ouvir e ficar quieta. Ouço, porque não há atendimento que faça parte da equipe para peneirar os absurdos que entram direto nos meus tímpanos e ferem a minha capacidade criativa. Será que são os 34 anos? Acho que estou descontente também. Volta e meia me deparo com a questão do por que temos que ser, a vida inteira, aquilo que escolhemos como profissão quando tínhamos 18 anos? Por outro lado, recomeçar do zero não é assustador. Muito pelo contrário! A novidade me anima. E essa animação vai até a página 3 quando coloco na ponta do lápis todo o dinheiro que eu teria que dispor para estudar e recomeçar. A vida não deixa. As responsabilidades são cruéis. Ai, ai… acho que, nessa viagem ao Rio de Janeiro depois de amanhã, precisarei de 15 minutos sentada em frente ao mar para meditar por uns 15 minutos. Por mais que a época não ajude, afinal, feveriro + RJ = carnaval ao quadrado. Quem sabe entro em equilíbrio, em órbita, ou despiroco de vez no Bloco Dus Impussiv. TPM, vai embora, por favor!

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