segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

2nd and 3rd day - NYC

Vou falar sobre o segundo e o terceiro dia em um mesmo post, pois ontem eu e L. estavamos simplesmente quebrados. O que eu quero dizer com isso é que chegamos em casa e capotamos logo após comer um simples bauru. Andamos mais de 10 horas seguidas, parando apenas para almoçar. Bom, vamos aos fatos:


Segundo dia - fizemos alguns pontos do East Village. Chinatown foi a porta de entrada ao nosso passeio por NYC e vou falar uma coisa: juntaram a 25 de março de Sampa com a Liberdade e nasceu a Chinatown de Nova York. Simplesmente é impossível entender os chinguelingues. Sem contar que os caras não gritam; eles berram. Vendem relógios muquiados nos bolsos das jaquetas e as mulheres vendem pulseiras de niquel, cuja vitrine são seus próprios braços. Os tchainas dominam o mundo e o bairro é o retrato fiel de produtos genéricos, os quais podem ser encontrados em qualquer mundo. No caminho, fomos para a Manhattan Bridge e paramos. A subida é sinistra demais. Todo mundo que descia ou subia passava correndo. SI-NIS-TRO é pouco. Dava um certo medo. Demos meia volta e seguimos rumo a Little Italy. Foi ali mesmo que almoçamos. No reduto da máfia. Massa feita em casa. Deliciosa. Nem dava voltade de levantar do lugar. Por outro lado, a Broadway Avenue estava na nossa cara, ou seja, let's go shopping. Pra resumir o enredo, terminei a noite na Victoria´s Secret. Só isso que eu tenho pra falar. O que eu mais adorei são os sofás estratégicos espalhados pela loja. Eles servem para que os homens sentem enquanto as moças fazem a festa. RA! Fiz a minha particicular. EXCUSE ME! Passei longe dos tradicionais cremes. A marca tem muito mais para oferecer. MUITO MES-MO!!! Chegamos em casa pregados. Nem ouvi L. sair da cama para ir reclamar com os vizinhos de cima sobre seu filho-pequeno-ponei que não parava de correr. Na boa, o relógio batia 22h e as casas em NY parecem que são feitas de papel, quer dizer, dá pra ouvir até sussurro.


Terceiro dia - cadè a batata da perna? Acordei sem sentir nada. Aliás, acordei, olhei pela janela e vi umas coisinhas brancas voarem pelo ar. Sim, senhor, NE-VE. Primeira vez que estava vendo. Showwww... Falando em show, o dia todo foi de emoções fortíssimas: fomos até a Estátua da Liberdade. Pegamos a balsa e passamos do lado. O frio congelava a gengiva em cada foto que tirávamos sorrindo. O frio dói o dente, dói o cabelo, dói o nariz, dói tudo. De lá, welcome, Wall Street. A cara de NYC. Prédios imensos demarcam o que é, de verdade, o Financial Center. A cara do centro de São Paulo, tirando o fato que não vemos ninguém fumando crack na rua. Muitas fotos também. Uma mais linda que a outra (incluindo o prédio de Donald Trump que tanto assisti em O Aprendiz gringo). Trinity Church (tomamos uma bronca do segurança por causa das fotos que tiramos), St. Paul Cathedral e o pequeno museu do WTC (além do espaço onde era o WTC - hoje um grande buraco com guindastes, os quais erguerão o que será o renascimento do lugar). Muito triste passar pelo local e saber que estávamos diante do maior ataque terrorista do planeta. Arrepia o pelo do braco. Até hoje, olho fotos e imagens e não dá pra acreditar em tudo o que NY passou.

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